Sou flor murcha em detenção
Por grades tão adocicadas
Em teu raro coração
De terras nunca exploradas
Campos verdes de tua calma
Em meio à chuvas de verão
Respingando de meu olhar
Me guiam até a tez alva
Clareiam meu coração
Como pálido luar
Preso na cela da audácia
Com fé reduzida à pó
Temperada de falácias
Língua afiada dava nó
Pois deliro acreditar
Em,sem temor algum,amar