AUSÊNCIAS EXTREMADAS
(Jairo Nunes Bezerra)
Nunca mais te vi alegre me fitando,
E sem te fitar vou vivendo de saudade...
Isso até quando?
Espero que não seja pela eternidade!
Nada mais me importa,
Se distante não te fazes presente...
Do meu apartamento já fechei a porta,
Também me tornei ausente!
A natureza ampliou o nosso tempo,
Mais fecundos ficaram os nossos contratempos,
Enfrentando a tristeza triunfante!
Não somos mais nada em nossos cotidianos,
Crescentes pelos múltiplos anos,
De nossos passos sempre vigilantes!