Desamarra ao peito a barca
à maré cheia dos olhos
e deixa o céu desfrutar
cada poro do teu corpo
nas vagas mansas do mar
E o vento há-de soprar...
Despe o corpo à noite toda
não te escondas do luar
Deixa que as ondas se agitem
que desponte a madrugada
se horas são de abalar
E o vento há-de soprar...
E quando o sol da manhã
pela praia se poisar
já a barca se atracou
já o céu te engravidou
de mais um filho do mar!
JLD