Pobre mano ser humano!...
Pássaro preso dentro de si
Que não sabe sequer distinguir
Quem é o Fulano ou o Beltrano.
Mas é muito, muito estranho
Para quem sabe o valor do "Pi"
Que divide as estações do ano
Se perder na possibilidade do "se".
Não há no mundo nada semelhante
Nunca se se viu incoerente animal
Senhor do saber do Bem e do Mal
O mais imprevisível dos navegantes.
"Narciso acha feio o que não é espelho"
Já dizia o divino e maravilhoso Caetano
Eu digo: "Pobre, Pobre pó de barro humano,
Medidor de estrelas... Lobo de si mesmo!
Gyl Ferrys