Sonetos : 

O UMBIGO FEMININO.

 

“Todo aquele que sonega a pratica amorosa, perde a oportunidade inigualável de afagar a sua própria alma”.
MJ.

O umbigo feminino não preciso esconde-lo,
Nem sempre é genuíno ou tão gostoso de ver,
Por variáveis diversas as suas formas estéticas
Pode causar-lhes um desprazer fato dialético.

Fonte diabólica do fetiche me enreda a mente,
Sua posição anatômica nos leva aos desejos,
Quando suavemente o beijamos e apalpamos,
E sabemos que logo abaixo estão os ensejos.

A vida é feita de valores e alguns são estéticos,
As nossas buscas tem pudores são estratégicos,
Não se lava a honra com rumores requer processo.

Para cada esfera do nosso ser ah uma meta,
A concordância do prazer é sempre duvidosa,
No cemitério dos jazigos também nascem rosas


Enviado por Miguel Jacó em 17/06/2015
Código do texto: T5279991
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Miguel Jacó

 
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Migueljaco
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/06/2015 19:21  Atualizado: 17/06/2015 19:21
 Re: O UMBIGO FEMININO.
Conseguiste passar a mensagem Miguel.
Gostei imenso destes versos:

"Para cada esfera do nosso ser ah uma meta,
A concordância do prazer é sempre duvidosa,
No cemitério dos jazigos também nascem rosas"

bj

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 17/06/2015 19:59  Atualizado: 17/06/2015 19:59
 Re: O UMBIGO FEMININO.
"No cemitério dos jazigos também nascem rosas"


Último verso verso de um poema de uma beleza imparável!
Excelente.

Abraço

Maria Valadas

Enviado por Tópico
Onde_está_o_@mor?
Publicado: 17/06/2015 21:02  Atualizado: 17/06/2015 21:02
Membro de honra
Usuário desde: 25/05/2013
Localidade: Funcheira
Mensagens: 738
 Re: O UMBIGO FEMININO.
O compadre começou no imbigo mas acabou descendo. Maroteira! abraço

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 18/06/2015 13:21  Atualizado: 18/06/2015 13:21
 Re: O UMBIGO FEMININO.
É isso aí, muito bom poeta!

Enviado por Tópico
Uma mulher, um poema
Publicado: 18/06/2015 20:55  Atualizado: 18/06/2015 20:55
Colaborador
Usuário desde: 26/04/2006
Localidade: São Paulo/SP
Mensagens: 1327
 Re: O UMBIGO FEMININO.
Boa tarde, amigo Miguel!

Sensualidade e encanto nesse soneto!

Parabéns e um forte abraço!