Sobre o tema
Nasce o poema
Sobre a musa…
A mente não está confusa
Sobre nós…
Muitos momentos passaram após,
Sobre a madrugada…
Rompe a manhã a alvorada
Uma alvorada d'sensações, d'paixões
Sementeira adubada…
Desalmada na tu ‘Alma quando desabrochada
Nada foi, nada é, nada será d’imediato
A luz assim nos ilumina numa cor sem giz
Numa árvore sem copa, sem raiz
Completamente…
Tão completo, que o completo se desvanece
São tantas as folhas da vida
Que por aí voam e outras caminham
Folhas ou palavras que voam quietas
Talvez inquietas, d’uma Alma punida
E por aí… É o que voa à sua volta
Num Amor… Sem peso, conta e medida.
Florinda Dias