Na noite da eterna solidão, perscruto os ecos brumosos do éter rendado de prata. (Só o silêncio lúgubre me cerca e mil imagens se formam loucas no tracejado imaginário do vazio).
Neste silêncio, adenso o olhar e emudeço o coração inquieto no limite do desfalecimento fatal. (Meu espírito se eleva célere e, na imaginária tela, rabisco traços aleatórios de teu corpo).
Mas, na encruzilhada destes esboços, esbato os tons quentes do tremeluzir e realço os tons negros e os alvos. (Afugento, assustadas, as sombras de cinza, quando minha mão se eleva num toque impossível do imaterial).