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IMORTAL - IMMORTAL

 
IMORTAL

O amor que não morre
alonga-se ao infinito
para colher das estrelas o passado,
mas volta com níveas mãos
molhadas de saudades,
cada vez que nasce o dia.

o amor que não morre
veste o céu de lembrança,
inventa os ritos de ficar sozinho
acompanhado de tanta esperança,
cada vez que nasce o dia.

O amor que não morre
ainda morre de amor,
cada vez que morre o dia.


rosemari hauenstein ruch

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IMMORTAL

L'amore che non muore
si estende a infinito
per il cucchiaio delle stelle il passato,
ma ritorno con le mani
bagnatee di nostalgia,
ogni volta che nascere il giorno.

l'amore che non muore
veste il cielo del ricordo,
inventa i riti di essere da solo
con tanta speranza,
ogni volta che nascere il giorno.

L'amore che non muore,
ancora muore di amore
ogni volta che muore il giorno.


rosemari hauenstein ruch


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rosemari
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 09/06/2015 13:52  Atualizado: 09/06/2015 13:52
 Re: IMORTAL - IMMORTAL
Um lindo poema que aflora os mais lindos momentos de amor, uma paixão alimentada por uma alma apaixonada.


belíssimo


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 08/02/2017 10:57  Atualizado: 14/02/2017 17:31
 Deliro quanto
“A inspiração poética é um delírio equilibrado, mas sempre um delírio " ...
- Fernando Pessoa -

Deliro quanto
Nem medo tenho do próprio preconceito do que é sentimento e de o expor aceitando-o e de quando em quando crio uma "corrente magnética" com outras mentes e outras almas quiçá diferentes da minha ou iguais.
Deliro quando vivo a intensidade dum "momentum"e todas as circunstancias todos os aspectos dos sentidos dentro de mim, cheiros, paladares, sensações e sentimentos e tento fazer desses "mementos" monumentos e arte não desperdiçando o que apreendo autenticamente e que me compõe o espírito e mesmo os que me dividem ou duvido depois quando penso e sinto viver "aos contrários"
Torno-os inesquecíveis nem que seja uma palavra, título de jornal ou o sorriso de raspão à passagem de uma velha feia ou suja ou de uma mulher bela, semi-nua na rua, uma bola amarela ou uma criança com birra por causa dela.
Deliro quando sinto o cheiro das flores do mato, do café em grão ,do pão quente, da chuva no verão e do cheiro da terra lavrada recente e das garças e sei no fundo que é meu dever sentir-me parte dessa natureza exposta, sou fruto dessa mesma, inexoravelmente apaixonado pela seiva e bosques onde sou e fui criado,
Deliro quando dou o primeiro passo numa aventura "a solo" e aceito a suprema liberdade como um perigoso jogo em que posso perder tudo ou tudo ganhar pra a "minha eternidade", para a sentir plena e intrínseca e embebedar-me, conspurcar-me de liberdade até à garganta em hortelã pimenta e dessa prenhe e perene que não vem nem pode vir nos livros expressa ,publicidade, televisão, conversa de café etc,
Sem ela no coração não consigo viver em pleno, nem quero embora sinta que não tenha física faísca e espiritualidade suficiente e equilíbrio perante o imenso e o Incriado nem quanto ao que escrevo ou tento equilibrar por escrito, aqui