Vives silente de lembranças hoje
a guardar o meu plúmbeo rosto triste,
quão dia débil que descai à tarde
agarras à luz que não mais existe.
Ao lado daqueles que em paz descansam
sou eu quem durmo à sombra do cipreste,
não me negues um goivo na fria campa
pelos carinhos que jamais me deste.
Jadson Simões