Poemas : 

Minas Ainda

 
Talvez sejam os ventos da liberdade
que ainda arrepiam a minha pele.

À frente, a Serra das Moças
esconde a noiva-fantasma
que ainda me assombra.

E ainda ouço o grito antigo dos velhos escravos
que aos poucos se transforma
nas dolentes cadências
que embalaram as minhas tantas inocências.

Fomos heróis, enforcados e retalhados.
Morremos por sonhos e vivemos por ideais.
E ainda seguimos, em busca de versos.

Minas me habita, ainda que eu
esteja sempre de partida.




Carinho Glaúcia.


Lettré, l´art et la Culture. Rio de Janeiro, outono de 2015.


Sentir-me-ei honrado com a sua visita em minhas páginas, nos links abaixo:

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Blog - Versos Reversos

 
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FabioVillela
 
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