Montanha, sou o lago verde.
Rodeio a teus pés e sigo o vale como serpente.
Montanha, posso levar todos os seus medos.
Receber seu degelo que escorreriam sobre mim como doces lágrimas.
Montanha, sou o vento do leste.
Frio e indomável, bato em sua construção como o disparo de mil beijos e abraços sem braços.
Montanha, sou o que queira.
Sou o coração fundo da terra.
Batimentos alimentados com a força do desejo que tenho em estar com você.
Eu o amarei, Montanha.
Até que vire grão de areia.
Meu floco de cristal.