CHUVA CIRCULANTE
(Jairo Nunes Bezerra)
A chuva reina na região deixando-me desolado,
A água saltita com violência salpicando a minha sala...
Fechei a janela ante um vento frio ativado,
Enquanto água remanescente à minha volta flutuava!
E o vento força antes imperante com ampla velocidade,
Agora silenciosamente reduz o seu movimento...
Flutua agora com exiguidade,
E vão-se os meus lamentos!
É que com sucessiva chuva a minha rosa não vem,
Isso que acontece não me faz bem,
Daí o desejo incontrolado de vê-la na proximidade!
Parou de chover... As nuvens ficaram azuladas,
Minha satisfação ficou exteriorizada,
Ante a possível aproximação de minha sensual beldade!