Cio da terra
O veneno doce da tua boca
na sensualidade no desejo
eu quero toda a tua língua
e com a minha voz rouca
eu peço, teu afogueado beijo
Meu corpo se funde ao teu
na ânsia, sem qualquer palavra
teus lábios sugam os meus
de fome, de desespero, gritava.
Vêm as mãos adoradas e quentes
em seios mornos túrgidos ardentes
volúpia amarga na luxuria explicita
tamanha é sede na lascívia aflita
então abre-se como uma flor e grita.
Pecaminosos atos de bizarra paixão
corpos engalfinhados como em uma prisão
beligerantes, são como atos de guerra
no espaço absoluto calor, é o cio terra.
Alexandre