A moça em sua janela,
os homens, enlouquecia.
Sorriso doce de donzela,
olhos de pura magia.
A moça fingia não ver
o tanto que era desejada,
por todos, que sonhavam ter
seus dengos, pela madrugada.
A moça de colo formoso,
cabelos jogados ao vento,
tinha um jeito carinhoso,
musa do meu pensamento.
A moça, um dia, partiu,
se foi para não mais voltar.
Com ela, meu sonho seguiu.
Comigo, saudades no olhar.