Pintando os sete muros
no escuro roendo ossos.
Sem asco lambe a língua
os cascos das bestas mortas
sem peles, sem dentes.
Há cinzas no ouro do templo?
Assam os sapos no mato.
Há fogo nas vestes dos santos.
Apagam-se as brasas e as velas
nos pratos quebrados do mundo.