Na eira dos teus olhos há uma imensa labuta espalham-se as ramagens dos frutos secos debulham-se sementes da alma na mais calorosa disputa correm rios ondulados pelas palavras que não dizes sento-me a tricotar o silêncio quase a sorrir nas malhas do calor que me fazes sentir já vai extenso o tricotado coberta estou do presente imaculado não arrisco mais,não arrisco voltar ao passado ! Fecha os olhos por favor.