Tateio por teu corpo noite a dentro,
Como se procurasse meu lugar no mundo.
Com que direito me partes em dois,
E levas contigo minha melhor parte?
Devolva, peço-te!
Devolva meus dias ensolarados,
Ou brilha pros meus olhos.
Sem ti a cor escapa do meu olhar,
E de que me valem as aquarelas?
Sem teu abraço a noite é fria,
Um frio que brota de mim.
De que me valem outros braços?
Já não tenho mais conserto,
Não sei mais começa o teu ser
E termina o meu...