Perco-me na minha própria febre,
De um querer-te que não sacia,
E em meus delírios és lua cheia,
Escondendo-se entre as nuvens.
Como se não fosses assim tão bela ,
Penso que és tu quem delira,
E não percebes os teus encantos.
Então torno-me um lago
De águas calmas,
Para refletir a tua glória,
E revelar-te tua lindeza.
Então terás a certeza,
Que de ti sou escravo,
Um febril alienado,
Por teu brilho encantado.