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Todo poema é fécula do passado.
Cada tecla da palavra é o instante, cada letra
na outra linha, as cordas divisórias do tempo.
Outros mundos paralelos criados pela nuance da escansão
deste poema feito com dedos de deus
criadores de universos em versos sem tempo
a serem lançados no futuro da retina alheia
para serem para sempre, passado.
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