Quente a noite passada...
Uma luta sem perdedores.
Mas que luta!
Ora me vencias, ora eu.
E eu que te pensava frágil,
Só te contive quando deixaste!
Mas quando arremetias,
Dominavas sem páreo.
Quando me julgava dominando,
Que engano!
Eras tu novamente.
Eu a teu bel- prazer.
Enfim te entregaste,
Mas eu já não era.
Me restava apenas contemplar
A maravilha que me sujeita,
Sob delicados lençóis...
Desfalecida de mais uma vitória.
E eu? Perdido!
De tanto que ganhei...