Poemas : 

de.mora.te

 
de.mora.te

(el sentir es vecino del efímero)
No te ciñas, mirando hacia adentro,
de ojos silbando alas:

demorate,
no me evites
como si mi hondo
fuese el abismo que te aturde
la noción de pertenencia.

reconocete:
no hay cielo,
no hay suelo
sin el vuelo que atravese
el sentir del corazón

Teresa Teixeira
(tradução: sfich)Open in new window

 
Autor
Norberto Lopes
 
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Enviado por Tópico
Sterea
Publicado: 10/05/2015 17:16  Atualizado: 10/05/2015 17:16
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 Re: de.mora.te
És um querido, Nor. O meu beijinho de sempre.