De suas delicadas mãos viram o seu suicídio,
Obscurecido pelos erros do passado,
Por entre as aguas mortas de um rio gélido o seu corpo flutua,
E torna-se parte da natureza horrenda que divide a sua atmosfera das demais...
A dor corroeu as suas laminas,
Tirando-lhe o alivio que a pertence,
O suicidio veio em seguida a espreita nas sombras,
Eternizado pelas lagrimas do esquecimento.
As aguas contemplavam-a com o avermelhado rubro de seu sangue,
Sua branca e pálida pele tornou-se cinzenta e mórbida,
Oh jovem garota...
Por que seguiu as sombras eternas?
As águas negras escondem suas dores,
O vento sereno recita o seu nome,
Os céus tempestuosos derramam suas lagrimas,
E em seu fim definitivo você disse:
Silencio-me mesmo com o vento invernal tocando a minha face, silencio-me sobre a gélida atmosfera que está ao redor deste fúnebre rio doloroso... Apenas Silencio-me...