Poemas : 

No plexo do Plágio

 
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Sou poeta vagabundo
que não se chama Raimundo
nem encontrou solução.

Sou latino-americano
sem dinheiro no bolso
mas cheio de esperança no coração.

Meu coração quer guardar o mundo
do fim.
A menos que seja agora
a derradeira hora.

O tempo roda num instante
nas voltas do meu coração.
Coração vagabundo, sem nome,
incansável insone.

Quando for a hora,
mesmo que a derradeira,
há de ser tudo que eu queira,
mais vasto que qualquer não.


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Autor
thiagodebarros
 
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