Nenhum barco ao mar,
Nenhum corpo para desejar,
Alguma notícia para alentar?
Alguma história para duvidar?
Ouço cães a ladrar,
Corvos a grasnar,
Distantes e exangues ruídos
Vem do mar;
Nenhuma brisa lépida a soprar,
Esse calor que não quer passar;
O ar carregado de um dia,
Que não quer terminar.
Falta inquietude para mudar,
Logo, chegam os ventos do mar,
Que fazem sonhar
Só faltava isso para piorar.