Estou farto deste "julgar" alheio
Tal como daquelas respostas chulas
Opinando sobre meu "fim sem meio"
Enquanto esperneia com as pernas curtas
Não abatem-me aquelas lições tão erráticas
Donde antes salgavam o paladar
Hoje divinas palavras didáticas
Dos dissabores vieram-me a salvar
Pelas mesmas formo o melhor escudo
Como às vezes a espada mais afiada
Sendo o caminho da libertação
Vou dando voz ao mudo e som ao surdo
Ofereço tudo em troca de nada
Tua liberdade será meu bordão