Contemplo-te à tardinha,
e o tempo segue, caminhando lento...
despertam-me os sentidos à velocidade da luz,
deslumbram-se os meus olhos
com a tua infinita graciosidade e pureza.
És lagoa encantada,
rainha dos conto de fadas ...
poderias ser Mar azul
se se agitassem as tuas dóceis águas
e junto de ti respirássemos o aprazível odor a maresia,
num desenrolar de serenas emoções.
Subitamente, escuto o vento passar
segredando - me mansamente o que sinto,
e só de o ouvir passar há uma paz imensa
que repousa em mim.
Vejo ao longe uma lua, vestida de açucenas,
entregar-se à imensidão da misteriosa noite,
acendendo-se no manto azulado do céu
o incandescente brilho das estrelas.
De olhos perdidos na tua vasta beleza
deito-me no colo da mãe-natureza,
enquanto me aconchego silenciosamente
na sonolência da madrugada,
que no meu olhar, lentamente adormece.
Sofia Valadares
Biografia
Maria Sofia da Silva Valadares (26 de Junho de 1993), natural de Guimarães.
Sempre gostei de escrever, no entanto, a paixão pela escrita tornou-se mais marcante na minha vida em 2011. Momento em que passei a escrever diariamente e a entusiasmar-me cada vez mais pela poesia. Membro do grupo de poemas ( Poetas que Choram e Amam) pelo Face Book. Publiquei pela primeira vez em Outubro de 2014 na Antologia poética intitulada " Poetas d`Hoje" a convite do grupo Poesia da Beira Ria Aveiro.
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