Moldo o meu viver num sonho que não há,
Quimeras desenhadas no véu da esperança!
Loucura que em mim pára num tempo que avança
Marcando o compasso de um destino que virá...
Nego a dor e cada lágrima que em vão virá
Tentar mudar meu rumo, não consinto mudança
Negativa em meu mundo, aceito sim a temperança
No coração pelo amor que nele ainda nascerá.
Chega de me emancipar no vazio,
De tropeçar na razão! Hoje desfio
A tristeza e a transformo em alegria...
Chega de me ver dia a dia,
Em luta constante contra a agonia,
Onde chego a ver a vida presa por um fio.
Paulo Alves