Às vezes a gente sente que virou nosso mundo em um instante
E tudo agora que era próximo está distante.
As ruas antes conhecidas pela palma da mão são excluídas de nosso mapa,
Os rostos de todos os dias se tornam um borrão na lembrança forçada.
A felicidade machuca, e dá lugar a vergonha.
No irmão jaz um desconhecido que se recusa a reconhecer.
A musica já é não Buckley,
O choro já não é mais pelo rio Wolf de 1997,
O choro é pelo aperto.
A desculpa já não cabe,
Já se tornou injusta.
O que resta é o brilho eterno de uma mente sem lembranças,
E a esperança que esta maquina um dia apareça
E leve embora a Summer Finn destes 500 dias.