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O barco da solidão

 
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O barco da solidão

Quando o meu barco feliz navegava
E fácil suplantava as ondas dos mares
Nenhuma dificuldade ele encontrava
Para chegar aos longínquos lugares

Chegando a fadiga que o tempo traz
Fica para trás os tempos de bonança
Restou a lembrança que não satisfaz
Quando a minh'alma era uma criança

Hoje as ondas me arremessam ao cais
Já não sou capaz de singrar os mares
Mas vou continuando a minha peleia

Se a maré é baixa pra mim tanto faz
Não vou para longe a outros lugares
Nem na lua nova e tampouco na cheia.

jmd/Maringá, 22.04.15



verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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