Todos que vivem neste mundo, nunca estão satisfeitos.
Quem passa num concurso, já pensa em se aposentar.
Que tem um carro seminovo, já deseja um carro zero
E todo o bem que se conquista, parece nunca agradar.
Quem tem um carro nacional, já pensa num importado
E a felicidade completa, jamais se consegue alcançar.
O stress, o tédio e a ansiedade consomem a satisfação
E tudo que aqui há de bom, ninguém parece enxergar.
Se algum ano não correr bem, já se culpa o presidente
E tudo o que se fez de bom, o povo esquece de repente.
Ninguém está conformado, parece que algo está a faltar.
Quem tem uma fazenda, outra já pensa poder angariar.
Não sabem que a felicidade, não se mede pelos bens.
Pois quando se deixa este mundo, nada se pode levar.
Maringá, 11.12.07
verde