Não espero que lágrimas se vertam de teus olhos,
Pelo findar de promessas que jurei para a eternidade!
O amor é eterno num espaço de tempo pleno de intimidade
Ou não! E segue assim a vida num mar de abrolhos.
Não esperes lágrimas minhas por qualquer das tuas malícias,
Pela insanidade composta de prazeres carnais onde juraste
A pé juntos a cumplicidade de minha alma, mas logo a mataste
E junto a ela morreram minhas emoções em tuas nulas carícias.
Não espero nada em nada, nem o mel de teus lábios,
Já os esqueci(quanto minto), e tu nem sabes em que dia
Agarrei a dor da saudade e a transformei em poesia!
Em vão! Cada poema que escrevo não cumpre as leis dos sábios.
Não esperas nada em nada, nem meus sussurros ao ouvido,
As meiguices que já esqueceste entre nós, bem sei!
O nada de tudo que sou, foi o melhor de mim que te dei,
Em vão! E o que restou? Apenas um pleno vazio pressentido...
Paulo Alves