LAGRIMAL
Chorem as flautas e o alaúde
O mal d'amor que há tanto sinto...
A ressoar-me o canto que ilude,
Porquanto eu te finjo e me minto.
Lágrimas ardentes d'absinto
Brotem de teus olhos de gude!
O mal d'amor que há tanto sinto,
Chorem as flautas e o alaúde.
Chora tu, não eu, quanto pude
N'esses versos de instante e instinto
Cuja dor doce outrem ajude.
O mal d'amor que há tanto sinto,
Chorem as flautas e o alaúde.
Betim - 18 04 2015
Ubi caritas est vera
Deus ibi est.