ESCRAVIDÃO
(Jairo Nunes Bezerra)
Vendo-te desnuda e sensual,
Gostaria de ti lapidar...
Serias uma pedra sem igual,
No meu modo de amar!
Serias a minha eterna atração,
Vicejando o meu espaço...
O meu ninho a tua prisão,
E tu renovado desejo escasso!
Tudo sentimento e desejo,
Sem surgimento de ensejo,
Com constante evolução!
Mais ocupas o meu espaço,
Transformando-me em teu escravo,
Obscurecido pela escuridão!