Enviado por | Tópico |
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Gyl | Publicado: 17/04/2015 20:27 Atualizado: 17/04/2015 20:27 |
Usuário desde: 07/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 16148
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Re: olhos de Néon
Tantos questionamentos! Uma mais bonito que o outro. Bailei nas ondas das tuas linhas tão saborosas. Gostei muito. Abraços, Thess!
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Enviado por | Tópico |
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karolis.br@sapo.pt | Publicado: 18/04/2015 23:28 Atualizado: 18/04/2015 23:29 |
Da casa!
Usuário desde: 17/04/2010
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Mensagens: 368
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Re: olhos de Néon
Devo dizer-lhe que decifrar o enigma que este texto poético oculta, não é tarefa fácil. Já invoquei os deuses da poesia em busca de auxílio e ainda não obtive resposta. O Apolo e as Musas devem estar muito ocupados. No entanto, cada estrofe desse 'Poema mistério' me sugere mil e um pensamentos. Será essa a intenção da autora? Desafiar o discernimento do leitor? Se sim, conseguiu completamente.
Gostei de ler! Gosto dessa sensação misteriosa e intrigante! Parabéns pela tortura!rsrs Machuca que eu gosto! Viu bem o que o seu texto me fez? Quanta maldade, meu Deus!!! Carlos. Bjs |
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Enviado por | Tópico |
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RicardoC | Publicado: 30/04/2015 11:32 Atualizado: 30/04/2015 11:37 |
Usuário desde: 29/01/2015
Localidade: Betim - Minas Gerais - Brasil
Mensagens: 4972
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Re: olhos de Néon
Saudações, Thessica.
Sinto-me feliz em descobrir o teu universo poético, a tua sensibilidade plasmada em imagens surreais e oníricas. Sim, esse poema me despertou muita atenção por tua obra. Começas comparando-te a uma espécie de Atlântida submersa, oculta de tudo e de todos e ainda inatingível mesmo aos mais sagazes aventureiros. Revestida por véus de musgos (algas marinhas?) finges ou encenas uma realidade obscura, onde sereias em decomposição (escatológico, mas muito original!) vaticinam um triste fim até para os monstros mais cruéis e poderosos face à indecisão. A partir da terceira estrofe, há uma alternativa: o eu-poético vem para terra firme, mas vê-se andando por campos ínvios, comparáveis a uma porta torta (a alternativa ao naufrágio no mar parece um descaminho em terra...) que algum pífio e intransigente franqueou. Pífio, aliás, que te tortura com mordaças imaginárias. Voyeur, observas a difícil dança de casais acorrentados (belíssima imagem!) e igualmente torturados enquanto ensaias, tu mesma, o terrorismo de plantar malas para explodir na areia (praia?) como único consolo possível diante de tantas feridas tuas. Só o final me decepciona um pouco, apesar de crê-lo honesto, pois, figura-te presa à esperança de que há-de aparecer alguém capaz de se encantar por esse cenário de loucura e silêncio, cujo magnânimo perdão teu bastará para construir algum palácio onde a vida será significativa. Desculpe-me se estiver errado, mas me pareceu não um amante, sim um príncipe encantado aquele que esperas... Cordialmente, Ricardo Cunha. |
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