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Deburú é comida de santo.
Santo não passa fome porque come comida imaterial, sem agrotóxico, fertilizante ou qualquer transgênico infernal da monsanto.
A mão do santo estendida, para dar alimento aos filhos do carma, da carne, na matéria.
Deburú é flor de comer, improvável filha do fogo, expandida para além dos limites do corpo físico-semente, rijo, casca-grossa.
Deburú é a alma fora do corpo, fora do casulo, enfeitada de maciez luminosa e comestível.
Deburú é a cura possível das doenças impossíveis dos corpos e dos fluídos.
Deburú acalma o rei da terra por ser o silêncio nascido do estrondo.
Deburú é transformação inevitável. Aqui, ali, além... desanoitece e amanhã tudo mudou.
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