Se me perder no teu corpo, não desejo mais me encontrar. Ficarei à deriva nas tuas curvas até alguém me procurar. Marcarei um encontro, que será no teu umbigo e junto aos teus seios eu criarei o meu abrigo. Contigo sinto-me completo, no incompleto da minha existência. Contigo o amor não se esgota, és a minha dependência. Nas linhas do teu corpo, escrevo um poema que um dia irei ler, entrelaçado entre gemidos que o teu corpo vê ceder. Dentro de ti lamento, não conseguir escrever o que sinto, e o teu coração em sentimentos assemelha-se a um labirinto. Não fales mais. Não digas nada agora. O sol já se foi e eu mal vejo a hora. De retornar aos teus braços, para me completar novamente, nas palavras de um poeta que sobre o sentimento não mente.