Nas palavras que me perco está um miúdo que sonha, uma alma que desespera envolvida em vergonha. Como palavras soltas ao vento que nunca atingem algum destino, sou aquele que faz um balúrdio e no final saí de fininho. As palavras já não servem, nunca serviram afinal, a vida abre-te portas mas nenhuma delas parece especial. Parece ser o essencial e no final nada é o correto e rimas com todas as palavras para que te possas sentir completo.