acontece a noite
úmida das vertentes da tarde.
de frio enrijecido
o céu de azul encolhido
sobressalta estrelas.
longínquas competem cintilantes
com as luzes da cidade
de coloridos e atrativos
neons.
quem fugirá da modernidade
pra sucumbir olhar
pro bem elaborado bordado
no alto?...
aquele mapa já não sente o
olhar do viajante.
já não se perdem mais os navegantes
com tanta tecnologia
apontando direções.
mas meu eu pré histórico sente falta
do fogo crepitante das cavernas,
das difíceis caças latejando o sangue
da conquista
e de ser caça de uma fera
faminta me pondo em fuga
inchada de adrenalina.
meu eu enclausurado
de modernas informações,
quer se perder em relento
selvagem primitivo
pra ser guiado por constelações.
Aquela mania de escrever qualquer coisa que escorrega do pensamento.