O Orgulho, e o seu foco predileto, denominado de Jactância, tem sido um mal a dividir os predicados benignos e exemplares dos seres humanos, os enxovalhando em benefício de quem o ostenta.
Como tudo o que existe em nossa exígua existência terrena, coabita entre o Bem e o Mal! Às vezes, o Orgulho é aceitável como prova de grau de capacidade e de vitória do seu portador, desde que o pratique sem desprezar os que lhe ficaram no “andar de baixo” ou, no roda-pé da vida.
A presença antagônica do Bem e do Mal, mormente a do Bem, que relega o Mal Orgulhoso, com alça de mira e foco para a jactância de elogios a si próprio em discriminação de outrem, para os confins dos aplausos imerecidos e, em direção, dos nichos desprezíveis e embaixo dos “Tapetes” da vida.
Os ouvintes, de mentes arejadas e capazes do discernimento pleno e eficaz, apenas ouvem o Orgulhoso, cataloga a matéria recebida e a sepulta, sem reflexo de resultado, nos sepulcros da sua mente, numa área denominada de “esquecimento total”, portanto: Ouve por educação, mas, não lhe dá crédito ou publicidade.
Em contrapartida, se o ouvinte tem a mente sem a proteção da sapiência e da avaliação plena e julgatória, acaba assimilando às palavras orgulhosas e as aceita por inveja ou interesse em seguir os seus passos, principalmente, se estiver em um, ou mais, degraus abaixo Dele, acabando por se tornar um propagandista gratuito do emissor, a difundir às suas vantagens alardeando-as a “quatro ventos”, Com isso e, por isso, os Orgulhosos vêm num crescendo constante, praticamente, sepultando a Humildade para os recônditos dos considerados simplórios e de pouca valia para a sociedade, assim, manchada e maculada pelos “Orgulhosos de plantão e estadia”.
Todavia... Algum dia, uma Lei maior e sem desmandos ou manchas, que paira sobre todos nós, trafegando por todos os recantos, visível ou, não! Far-se-á audível e presente e, Ela, com um fulgir cegante, desvanecerá, totalmente, a jactância orgulhosa e o seu possuidor, os levando para o lugar que merecem e, mais temem, ou seja: O do descrédito público! E elevará o Humilde sem dar-lhe o apogeu, porém, o colocando ao nível dos demais de mentes arejadas e... Justas! Sem alardeamento das suas virtudes como Bem próprio! E, sim, de Todos que, com o Humilde, coabitarem e conviverem com as suas idéias!
Intencionalmente, Omiti o meu Deus neste meu humilde texto, por considerá-lo o “Tudo em Todos!” e Pai dos humildes e, também, dos Orgulhosos, aos quais, dera o livre-arbítrio, abonado pelas suas mentes, às quais, cada um deverá aprimorar com esforço próprio, sem a ajuda Dele! Que, no entanto, no final dos tempos de cada um, na certa, escolherá apenas os Humildes de mentes lúcidas e... Justas! Projetando os Orgulhosos e jactantes para os confins do esquecimento e da proximidade Dele!
Sebastião Antônio Baracho.
conanbaracho@uolcom.br
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