O céu verte a mentira
a ode!
Desfaz o prefixo
da crença.
Cria o soporífero
o aroma
a beleza espinhosa
da rosa que te perfaz o corpo!
Agora na partitura do silêncio
(embrenhado nos creres dos quereres)
sendo o maestro dos desalinhos
onde definho a batuta
na pauta perdida
esquecida…
Dou-me (te) ao espinho
aos rasgos intemporais
às pétalas de sangue
cravadas no cálice da vida
aquele por onde bebo
(ou sonho beber)
aquele que te perfaz o teu ser
onde os lábios repousam
adormecem…
vivem!
…a rosa esquecida dos sonhos!
A tua!!!