Vê nos meus olhos
lê os mundos encantados...
esses que me enlouquecem,
que me fazem querer mais e mais...
como numa música,
em que os baixo elevam a dor,
elevam a história trágica,
e em vários capítulos,
romancescos e fervorosos,
simplesmente vivendo,
e na vida clamando...
que o seu peito tem enclausurados,
magos em sonhos perdidos.
Tento várias chaves,
os sonhos estão no cofre do sótão,
e não os consigo soltar,
não os consigo abrir...
olho-me ao espelho,
e não me vejo,
tornei-me invisível,
parto o espelho, parto na fúria...
de quebrar as maldições,
no correcto do incorrecto,
só quero devolver asas
a sonhos infantis...
de quem era ingénuo,
e vive na ingenuidade do seu ser.
Alexander the Poet