Poemas : 

O pulsar da humanidade

 
Há um fogo onde as minhas mãos
já não se abrigam nem a alma se aquieta!

É o fogo que se espalha nas ruas do mundo
os olhares estão caídos, os que se erguem
são demasiado elevados para os sentir!

Já não há passeios espaçosos, nem jardins coloridos
com sorrisos límpidos e mãos entrelaçadas,
os sorrisos são demasiado adultos,
todos perderam o encanto de ser criança…

Só há poeira que esvoaça e torna o azul ténue
o ar já não respira, o sol espreita sem se ampliar
adormece no horizonte de lábios fechados em cor cinza
também ele não consegue chegar nem sentir
o pulsar da humanidade em genuína verdade!


Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...

 
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AnaCoelho
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