Enviado por | Tópico |
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Transversal | Publicado: 09/04/2015 02:44 Atualizado: 09/04/2015 02:44 |
Membro de honra
Usuário desde: 02/01/2011
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Mensagens: 3755
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Uma pseudo expulsão, dois Poetas Maiores, um ex que queria regressar
Não poderia deixar passar este assunto em branco.
Nunca foi tão fácil alguém colocar-se “em bicos dos pés”, a tal porta da vaidade que se quer abrir, e que por vezes tem os ferrolhos calcinados e se torna mais difícil. Pior, quando se coloca em discussão a expulsão pura e simples de um poeta desta casa por um pseudo texto ofensivo é algo incrivelmente vago, as palavras na nossa língua podem ter vários significados, e nem coloco em causa o caráter depreciativo desse texto, ou de outros do mesmo autor, mas existe sempre a tal explicação, ou uma explicação lógica para se ter escrito assim ou assado. Depois o Fórum do Luso sempre foi o que se viu as opiniões incendeiam-se, muitas vezes me perguntei se não era isso mesmo que alguns autores desejavam, confusão, diz que disse, insultos e sei lá o que mais. O resultado foi simples, dois dos Maiores Poetas desta Casa, Luís Santos (Aquazulis), e Azke (Alex Morais) saem, um por decisão própria farto de ser insultado (e não só), outro porque mais uma vez foi expulso pelo uso de linguagem obscena, ou porque as leis do site são para se cumprir, à risca, ao vivo e em direto (acredito que foi a primeira vez que tal aconteceu) Luís Santos (Aquazulis) um dos maiores sonetistas da língua e esta opinião que sempre a partilhei é algo que o distingue dos demais, pela escolha minuciosa das palavras, das imagens, ideias, e se estiver errado que me indiquem um sonetista que se expresse em Língua Portuguesa melhor que ele. Será que existe hoje? Não me parece. Alex de Morais (Azke) um dos melhores poetas da língua, desta língua que se moderniza a cada instante dando lugar a casos isolados como os dele, pela desconstrução da poesia enquanto todo, levando-nos a ir mais longe na acepção da palavra, do verso, da pureza do poema. Uma novidade na poesia brasileira. Dois Poetas fabulosos. Depois vem o caso da expulsão de um poeta do Luso que deu o mote. Quem levantou esta história que já pertencia ao baú do Luso, foi alguém que foi Administrador desta casa e que na altura podia ter resolvido logo o assunto. Não o fez. E pergunto porque só agora passado este tempo todo regressa a esta questão? Para se fazer notado, para regressar a administrador, burocrata, controlador, “caso seja sua vontade, posso voltar a moderar comentários e textos, no tempo que tiver livre. posso tentar entrar aqui pelo menos uma vez ao dia. mas não vou nem quero me meter em pendengas. você sempre confiou em mim e peço desculpas se por acaso traí sua confiança alguma vez.”? Claro que foi aceite. Mais uma vez e no meio disto tudo quem ficou a perder foi mais uma vez o Luso, só espero é que não regresse a palavra “lusuário”, alguma discussão sobre qualquer tipo de botão, ou um “novo” dicionário com os termos e normas que não se podem utilizar nos textos do Luso, e quais as palavras proibidas (como na ditadura em Portugal e o célebre lápis azul, sim, já não sou nenhum menino não), etc., etc. Tem vezes que me custa acreditar em tudo isto. Belisquem-me. (Ricardo Pocinho) |
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Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 09/04/2015 05:07 Atualizado: 09/04/2015 05:07 |
Re: ••• (III)
"... deambulam alguns burburinhos sem ímpeto
[poisos inventados agora pela métrica de um verso livre] olvidado nesse tempo estranho da repetição em volutas das ondas sete vezes que a maré alta cresce pela enchente..." Um regresso feliz para ler o que escreves meu Grande Poeta Ricardo Pocinho e meu amigo Maior... Oh... que Dom maravilhoso com que foste presenteado para deleite de quem te lê... incluindo a minha humilde pessoa. Beijo poético da cor do oceano que nos separa. Beijo. Maria Valadas |
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Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 09/04/2015 08:12 Atualizado: 09/04/2015 08:12 |
Re: ••• (III)
muito bom ,como sempre
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Enviado por | Tópico |
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Jmattos | Publicado: 09/04/2015 12:05 Atualizado: 09/04/2015 12:05 |
Usuário desde: 03/09/2012
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Re: ••• (III)
Transversal
Retenho o instante deslumbrado levanto os braços ainda mais alto ainda mais longe tocando o vento que atravessa esta primavera querendo agarrar algum cometa tardio perdido na imensidão Maravilhoso! Perfeito! Sinto muito pela saída dos dois Poetas também! Beijos! Janna |
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MarySSantos | Publicado: 09/04/2015 13:11 Atualizado: 09/04/2015 13:11 |
Usuário desde: 06/06/2012
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Mensagens: 5848
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Re: ••• (III)
Desses mares todos distantes és o farol lançando nas águas as faixas iluminadas de tuas palavras.
Obrigada, poeta! (Ficou um vácuo no Luso com a saída dos dois excelentes poetas... Quisera o Luso-Poemas fosse apenas uma casa de arte e/ou para a arte, assim não perderíamos tanto.) |
Enviado por | Tópico |
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Betha Mendonça | Publicado: 10/04/2015 21:14 Atualizado: 10/04/2015 21:14 |
Colaborador
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Re: ••• (III)
As musa é feita de puro sal marinho.
O vento a desfaz e o poeta, menino que é, a reconstrói castelo no sal da praia. Maravilhoso ler-te e desenhar sentidos aos teus poemas! Bj PS- Já não inter_firo nas brigas de poder (?) nesse sítio. A maioria dos que partem retornam com outros nomes e outras histórias. Tempo ao tempo, meu caro! :) |
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Monstro-daslágrimas | Publicado: 11/04/2015 02:00 Atualizado: 11/04/2015 02:00 |
Da casa!
Usuário desde: 05/08/2014
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Re: ••• (III)
“Jamais saberei desta nostalgia que me mantem
Vivo”-Talvez por isso, canta a infinita saudade de um mar, que no seu peito é rio, nascente, poente de todos os olhares … És enorme como oceano antigo, que juntava o índico o atlântico, os cinco num só, estimado Ricardo... Graças a si, o mar me engole sempre que aqui chego e me deixo levar nas embarcações das suas palavras…pelas brisas …pelas janelas azuis das praias…por todas as viagens que nos proporciona na sua escrita brilhante e envolvente. És sem dúvida o melhor poeta homem, aqui no luso e mesmo no brasil, agora com o desaparecimento do grande poeta Manoel de Barros … Um abraço e obrigado por ter voltado, por continuar a encher a pobreza dos nossos olhos, com a riqueza dos seus… |
Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 11/04/2015 03:38 Atualizado: 11/04/2015 03:38 |
Re: ••• (III)
«(...)esperando os teus gestos (...)
porque a beleza das coisas sempre foi tua(...)» é o que vale,o que conta,o que fica eternidades de vc,deles em todos nós. senti nas entranhas cada palavra,cada virgula entalhada na sua alma aqui. obrigadissimo por estar,por ficar,por tentar compreender o que acredito n explicação além do parece obvio para uns e ocultos para outros. valeu!! bom sábado. |
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