Em meu redor,
pergunto a que cores me pinto,
pergunto a que palavras sou falado,
desde o raiar do dia,
até o anoitecer da noite,
poderei ser adorado,
como poderei ser marcado...
selvagem no sentir,
selvagem no amar,
sou...e quero que sejam...
magos à nascença
especiais no crepúsculo...
eternos na imensidão.
Afinal de tão pouco que peço...
A perfeiçao chega tão bem...
...e neste caminhar...
por mais pedras que coloquem no caminho,
não me irão parar...
espero fazer entender...
espero fazer sentir...
que essas pedras...
tal como jactos de agua em fogo...
esfumam-se, evaporam-se na dor,
e nos trilhos da vida
aparecem amores sinceros de quem cuida,
aparece um amor terno de quem luta,
e quando tu perguntares...
o porquê...
é o não bastar estar...
tens de marcar a sorte,
tens de trilhar o jackpot...
ele que te saia todos os dias...
tornando a vida numa roda viva,
uma roda de sonhos eternos,
vividos ao dia...
vividos ao segundo...
até que no jackpot nos saia a cruz...
Alexander the Poet