Comentando em forma de partilha o que há algum tempo escrevi sobre as palavras:
As Palavras traduzem ideias e inspirações e perpetuam momentos.
Exalam aromas agridoces onde por um lado, temperam a Razão: o carinho, a amizade, a ternura, o desejo e o amor.
Outras vezes porém, libertam tensões, angústia, tristeza dor e sofrimento.
Seja como for, as Palavras buscam sempre um Abrigo para a Alma.
As palavras são sempre genuínas. Buscam sempre a verdade e o aconchego.
Nem sempre são bem sucedidas em suas intenções, mas isso deve-se à tempestuosidade da viagem entre quem as escreve e quem as lê.
Cada Ser Humano sente de forma diferente, logo as palavras ressoam e ecoam desigualmente ao pulsar de cada coração.
As Palavras traduzem fielmente os Sentimentos, os mais nobres, sinceros e verdadeiros. Espelham os estados de alma e de como flúi o coração-escritor.
As Palavras regem-se pelas Leis do Infinito e singram no mundo da Imaginação.
Só desta forma “escrever” se torna num gesto único e irrepetível no tempo e no contexto. As Palavras orquestram-se e tornam-se uma a uma numa una Sinfonia, onde a partitura é a Vida e o maestro somos Nós.
Em prosa, texto ou poesia, as Palavras são sempre Mensagens, cada uma com sua conotação, enfatizando um sorriso, um olhar, recordando um beijo, um abraço ou simplesmente descrevendo a plenitude de um Mar, o brilho de um Sol, recordando a Luz que alumia, o Vento que desbrava, a brisa que anuncia, o Amanhecer que deslumbra ou o Luar que alvitra…
Palavras … ínfimas na beleza e infinitas na capacidade de partilhar.
De entregar num silêncio docemente cúmplice, uma flor, um afago e ter de volta um sorriso-encanto, que não se explica, apenas se sente.
Assim como as Palavras.
Muito bonito o teu texto!