Sempre que chegas ,
Se formam lágrimas de contentamento …
Nas fendas…
Na pele…
Nas células…
Nas telas retumbantes
Do céu…
Sempre que os teus olhos falam letras ,
Tudo à minha volta se encolhe num poema …
Nas profundezas
De um mar ardente…
Correndo como menino …
Como ave peregrina,
Iniciando o primeiro voo
No infinito das linhas…
Sempre que partes ,
O silêncio despenha meu coração
Ruindo cada gosto
Fardado
Em meus ombros ….
Deixando o mofo nos lábios
E um fado sem gente …
Poema dedicado á ave Oceanites oceanicus …por outras palavras, à ninfa deste mar …por outras palavras ,à fada mais bela deste lugar…