Em meu castelo de areia,
Eu era apenas um colecionador
De sonhos que se instalava
Sobre a areia movediça
Dentro de tua alma.
Tentava a todo custo
Prender o vento para que
Ele pudesse somente ser meu,
Para poder te impressionar
E assobiar as mais lindas
Palavras em forma de música
Para que você ao ouvi-la
Pudesse se apaixonar.
E você alheia a tudo que se
Passava em tua volta
Apenas dançava somente para
Provocar-me junto ao teu cabelo
Encaracolado iludindo o meu
Coração no mais simples
Dos teus sorrisos.
E o meu coração como
Que encantado que estrava,
Transformava carvão em
Lindas pedras preciosas,
Lapidadas com amor e carinho
E você nem ligava por tudo
Que eu fazia para te conquistar.
Você estava como a justiça
Com os olhos tampados
Pela cegueira e renegando
Um amor que brilhava em
Cada pedra brilhante
Que eu fazia para você.
De tudo eu fazia para
Poder colorir os teus sonhos
Mas a cegueira não te dava
A chance de ser feliz,
Poder sonhar e viver
Um lindo amor
E acreditar que a vida
Também foi feita para amar.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense - Acadêmico -
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)
Membro Efetivo da Academia Marataizenses de Letras
Embaixador da Paz