Escrevo com a multidão
a correr distraída
se me olha as palavras fogem,
o fogo da inspiração consome-me
num rasgo de voz
o silêncio acaba sem que cresça…
Regresso à folha em branco
amarrota e húmida
esqueço tudo, não me lembro de nada…
Nasce e morre a inspiração
num vento da vida
que repensa as contas de semear
palavras que me nascem
no fundo do cerne…pelo silêncio
no ruído das multidões… sem olhares!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...