RALLY LISBOA - DAKAR 2008 - UMA GRANDE VITÓRIA
Meu amor! Será em Lisboa o passo inicial,
Da maior jornada do nosso Rally Dakar
Apreciando as águas do grande Rio Tejo,
É o maior Rio da Península Ibérica,
Lá! Eu vou ofertar flores e te amar.
Christine Anabela! Examine com cautela,
Vistorias técnicas, licenças e habilitações,
Não se esqueça dos vistos nas fronteiras,
A pesagem do veículo é de importância.
Levo ao meu lado a bela francesa,
Navegadora e amante de aventuras,
Una mujer hermosa e com destreza,
Faremos todo o trajeto sem censura.
Co-piloto no percurso truncado,
Com tantas mudanças de direção,
Pistas lisas, escorregadias e perigosas,
É assim o Rally Lisboa-Dakar com emoção.
Meu amor! Entre tantas pontes da Europa,
Admiro a largueza da Ponte Vasco da Gama,
E vou te abraçando até à Praça do Comercio,
Neste romantismo eleito vai ao Parque das Nações,
Onde floresce a magia do encanto nos meus olhos.
Eu sou o teu melhor piloto nesta prova de Dakar,
Cronometrando a paz, é muito saboroso amar,
Dakar em Portugal enche de glórias esse altar,
De Lisboa a Portimão é uma bela passagem,
Com estradas sinuosas deténs capacidade.
Não podemos cruzar os braços no Rally Dakar,
É o símbolo mundial de força e coragem,
Esporte, cultura e ronco de motores,
Lema de paz no automobilismo sem capotagem.
Eu sei amor, que Amauy Sport Organisation (ASO)
Cancelou a prova por falta de segurança,
Porém, o Dakar vai continuar, é invencível,
Não será o extremismo o seu golpe, uma vingança.
Não tenhais medo, segue em frente Rally Dakar,
Com tensões políticas, etnias ou religiosas,
Não haverá lugar para esse enquadramento.
O Rally Dakar será sempre a aventura gloriosa.
Ameaças contra o maior esporte mundial,
Não será destemido jamais, o Rally Dakar,
Nem mesmo o terror poderá se propagar,
Por violência, psicológica ou física,
Tudo com paz há de se exterminar.
Não, não será aquele pequeno contingente,
Capaz de calar o mundo ou o Planeta,
Faremos a maior guerra de harmonia,
Plantando nos homens furiosos, a alegria,
Não há maior ícone que o amor,
Na construção da bandeira de paz
Por isso, levaremos na arte de amar,
Os nossos maiores sentimentos.
Nesta dura prova de automobilismo,
Já estamos em Málaga, Sul de Espanha,
Na Costa Sul do país Mediterrâneo,
Entre a mácula dos antigos fenícios.
Atravessaremos de balsa o Pajero,
Através do grande Porto de Málaga
Com sete horas, zarparemos em Maroc,
Málaga, é a bela cidade da Andaluzia,
Vejas meu amor! É Pablo Ruiz Picasso,
O museu Pablo no Centro de Arte Contemporânea,
É Picasso, o maior homem artista e universal.
Sempre, siempre foi e sempre será,
Pablo Picasso, o grande malaquenho,
Vejas o Teatro Romano e a Catedral de Málaga,
Sobressaindo a casa onde nasceu Picasso.
Assim, é Málaga Cultural dois mil e dezesseis,
A maior Capital Cultural da Europa,
Aspiração Espanhola ao mundo moderno,
É distante, vamos esperar acontecer.
Meu amor! Sinto o teu calor afagar,
Dentro dos limites de velocidade,
Apreciando pinturas e esculturas,
E o Festival de Cinema de Málaga.
Tudo é turístico, social e cultural,
Quando vejo o Onipotente edifício moderno
Do Museu Municipal de Málaga,
Centralizado na Praza General Torrijos.
Com peças de teatro itinerante,
Percorrem diversos bairros de Málaga,
Com noites de cinemas em vários lugares,
Puerta de la Torre, Churriana e Campinillas.
Levar-te-ei no trajeto do Rally Dakar,
Banhando-te na melhor praia do continente,
Não olvidando desse enduro automobilístico,
Estamos no roteiro definido da competição.
Navegaremos por toda Costa Del Sol,
Costa do Golfe ou Costa do Lazer,
Saibas meu amor, eu tenho que lhe dá prazer,
Com verdores primordiais até o anoitecer.
Amor! Estamos em Marrocos!
Na Etapa três do grande Rally,
No extremo noroeste da África,
Sonhando, hoje é sete de janeiro,
Será legal viajar o dia inteiro.
Percorremos o sul pelo Saara Ocidental,
Na cidade marroquina de Nador,
Uma cidade diferente e atrativa,
Com pontos pitorescos, é recompensador.
Ali está no apogeu a alta potência,
O grande Transmissor de Nador,
A mais alta Estação da África,
Reluzindo o radio transmissor.
No maior Rally do Mundo,
Pilotando esta máquina nas areias,
Tendo a minha amada como navegadora,
É muita emoção, adrenalina e amor.
Este trecho de Nador a Smara,
É um castelo de sonhos infindáveis,
Puríssimas emoções vão partindo,
No percurso que nunca se acaba.
É a maior aventura na África,
Lindas paisagens, folclore e cultura,
Um banho de civilização,
Numa gigantesca receptividade.
Àquele povo das areias sorridentes,
Com tanto excesso de zelo,
Orientando com as mãos,
O silencio de uma amizade.
Amor! Eis o Rally Lisboa –Dakar 2008,
Uma luta incessante nas montanhas,
Descidas arrojadas adormecem os sonhos,
E não haverá tormentos e nem manhas.
Aliando o prazer de descobrir,
As pistas do deserto se apagam,
Com os ventos que sopram sem parar,
Sementes do nosso amor se abrandam.
E contigo estarei sempre pra amar.
No calor, suor e sem stress, é divino,
No meio das dunas é demais ousado,
Às vezes nas sombras dos baobabs,
Estarei nos teus anseios alucinado.
Eis o maior Rally do Mundo,
O mais perigoso e aventureiro,
Com 9.273 quilômetros de distância,
Será uma prova de afeição em versos.
Passando por Portugal, Espanha,
Marrocos, Mauritânia e Senegal,
Que delícia! Viajar nesta prova,
Adornando a tua persona, é cordial.
Meu bem! Não fique nervosa,
Andaremos na chuva e lama,
Faremos uma boa tocada,
Sob pedras e escarpas no deserto.
Somos a maior dupla nesta competição
A maior prova de amor em Dakar,
Até os terroristas ignoram a missão,
Acelerando, eu breco, pé embaixo, pé no freio,
E vou cantando esta poesia no coração.
Já estamos chegando em Er Rachidia,
O pneu furou. Trocarei em segundos,
Não há como evitar o terreno,
Totalmente cheio de pedras, é duro.
Tenho que imprimir velocidade,
Com freadas bruscas é o jeito,
Nesse louco trajeto de Marrocos,
Sou um piloto brasileiro na África,
Amante da poesia nunca pisou lá.
Amor! Er Rachidia cidade marroquina,
Montanhas que se elevam em pedregulhos,
A pilotagem é dificultosa e não há água,
Tornando a navegação mais difícil.
Por trás se avista colinas e montes,
Inóspito aos meus olhos castanhos,
É hora de acamparmos nesta região,
Montanhosa e com muitas erosões.
Sairemos em direção a Ouarzazate,
Com muita prudência e velocidade,
Logo, logo pisaremos em Guelmim,
Pelas estradas ao lado das praias.
Uma cidade murada de casas,
No sudoeste de Marrocos,
Lá, amar-te-ei como dantes,
Entre o escurecer das miragens.
Com belas dunas que se perdem,
Sem curvas o vento sopra forte,
Trocando afetos e ajustados beijos,
Na cidade marroquina de Guelmim,
Ainda não será o fim, não fique assim.
Tudo é deserto aos meus olhos e olhos,
Sem paisagens e montanhas de areias,
Tudo, tudo vai ficando para trás,
Na maior incursão, é Marrocos.
Não se preocupe a terra é minada,
Não, não sairei jamais da pista,
Com precaução e amor no teu coração.
Será sempre em nosso amor,
Uma odisséia por todo o deserto,
Dormindo ao teu lado na Grand Dune,
Tenhas em mente que a minha feição é certa.
Lá está Smara, onde o calor nos espera,
A Sétima Etapa do Rally em Mauritânia,
É mais uma cidade marroquina ocupada,
Nesta vastidão despovoada e desértica,
Onde vamos semear os frutos do amor.
Abraçamos na secura desta candura,
Caloroso nos teus seios vibrantes,
Mergulhando na liberdade dos teus olhos,
No despovoado de pó e pedras, é Saara.
Vou elevar o teu nome nas dunas,
Gritar, gritar as letras e fonemas,
É que eu te amo, e vou sempre te amar,
Nesta competição do Rally Lisboa –Dakar,
Esta imensa marca terá que sempre reinar.
Amor! Vamos continuar, não podemos parar,
Levaremos sempre a bandeira da paz,
Nas estradas solitárias e apagadas pelo vento,
Tenho certeza que será um castelo de sonhos.
Smara está na extremidade sul de Marrocos,
Campeada pelo árduo esforço de aventureiros,
Na respiração e beleza desse lugar desabilitado.
Entramos na fronteira da Mauritânia,
Banhada pelo perigoso Atlântico Norte
No Noroeste da mãe África,
Entre Senegal e o Saara Ocidental.
É a Mauritânia a terra dos mouros,
Povoada desde a antiguidade,
Não há sinais de nenhum extremista,
Foram banidos com a bandeira do amor.
É aqui a Islamic Republic of Mauritânia,
Cuja capital do país é Nuarchott,
Com bonito relevo Mauritano,
Cercada com áridas planícies desérticas,
E amplas formações montanhosas.
Enormes vilarejos espalhos entr’as areias,
Árabes berberes, soninquês e ulofes,
É a formação de toda a sua gente.
A Mauritânia foi uma colônia francesa,
Inúmeros conflitos étnicos abalam o país,
Um povo trabalhador e ruralista, sempre foram,
Onde a pobreza voa mais alto nos ares com areia.
Ali é a África subsaariana,
Sem controle social, torna-se um abismo,
Vivendo isolado, é o fim do mundo,
Nem tudo é perfeito, há belezas espalhadas.
É na Mauritânia onde se perde,
Mergulhando nas praias de areias puras,
Oásis de Adrar, um contraste infinito,
Eis a terra dos povos nômades.
É a Mauritânia senhora do único rio,
O Senegal que corta os seus vales de areias,
Com a flora e a fauna por quase todo o deserto.
Meu amor! É muito prazeroso conhecer,
Ouvindo a música árabe e saber os costumes,
Bebendo um chá de menta com muito açúcar,
Enfeitando o oceano de areia, só dá você.
Prepare-se minha Deusa das Areias!
Entraremos na cidade do vento,
Uma cidade marroquina Nouarchott.
Cidade menina fundada pelos franceses,
Com suntuosas mesquitas que não podemos entrar,
Construída pelo esforço dos saudís, é assombrosa.
Pela Rua Mamadouk Konaté, verás o templo,
E por trás o grande mercado tradicional,
Tapetes, especiarias, pipas, e pedras preciosas,
Faz um mundo mauritano, a lenda do deserto.
É por isso que não devemos jamais
Cruzar os braços no Rally Lisboa –Dakar 2008,
Será deixar o maior símbolo aventureiro morrer,
Da maior competição do automobilismo do mundo,
Somente assim com estes versos vou reerguer.
Despontamos no amanhecer em Atâr,
Outra cidade marroquina no norte da capital,
Sua gente simples, trabalhadora e humilde,
Passando pelas ruas estreitas e tortas,
Posso ver e sentir o pleno habitat natural.
Descansaremos aqui em Atâr,
Saboreando o colorido múltiplo,
Do grande mercado de rua,
Palpitando aspirações de amar.
Assim vou te mamando neste Rally Lisboa-Dakar,
Degustando uma boa comida mauritana,
Entre olhares sorrisos é tudo um Show,
Que viajam em tuas veias, minha navegadora.
Afinal, estamos em Nouadhibou,
Com famosas praias desérticas,
Navegaremos com muita técnica,
Na travessia das dunas sinuosas.
Aqui em Nouadhibou é perigoso,
A pilotagem tem que ter muita garra,
Terrenos arenosos com dificuldades,
Assim mesmo, plantaremos no solo mauritano,
A flâmula da paz do Rally Lisboa–Dakar 2008
Descansaremos aqui em Nouadhibou,
Marque no diário 13 de janeiro de dois e oito,
Ainda passaremos entre falésias
Ou talvez pelas ervas de camelo.
Olhe! O grande Porto Mineralino,
Navios e barcos carregando minerais,
Levando ao velho continente europeu,
Uma península maravilhosa aos nossos olhos.
A vasta plenitude de uma vida no deserto.
Flamingos e Pelicanos beijando o mar,
É a vida e a eterna herança do deserto,
Um mundo sem horizontes e luz.
Já estamos na cidade de Tidjikja,
Cansado de pilotar esta máquina,
Não há problemas de embreagem,
Tudo funcionando normal nas areias.
O GPS é o ponto da nossa bússola,
Tantas dunas, elevações num paraíso,
O carro dança, atola e salta em velocidade,
Voando numa estrada de pedras.
Vou com raça e competência,
Ao lado desta navegadora francesa,
Trocando as marchas no tempo,
Somos os únicos competidores.
Voando nestes desfiladeiros de areias,
As emoções se aglutinam no coração,
Na melhor feição do amor e beijos,
Envergando as canduras da paixão.
Eis uma prova dura com desengate,
Uma batalha sem fôlego nas dunas,
Esperanças de que o Rally Lisboa-Dakar,
É a maior prova de todos os séculos.
Não se preocupes meu amor,
O Mitsubishi Pajero é campeão neste Rally,
Um verdadeiro domador do deserto,
Neste encalço vou acelerando.
Quinze de janeiro, retornamos a Atâr,
Em conformidade com a prova,
Obedecendo ao roteiro e percurso,
Atravessando um mar de areia e dunas.
Eu e você, na aventura no Rally Lisboa Dakar
Rodopiando nas dunas gigantes,
Enfeitando as areias com o lenço da paz,
E não haverá nenhum extremista.
É sol ardente neste horizonte perdido,
De Atar iremos à Tidjikja,
Será a última etapa tão esperada,
Com pistas rápidas e obstáculos.
Amor! Eu quero pisar os pés nas areias,
Sentir os grãos da maior duna de Chinguetti,
Neutralizar os esforços duma corrida de paz,
Ainda em solo Mauritano, eu te amo,
De Tidjikja o motor ronca mais forte,
Pesado rumando à Kiffa,
Onde as areias finas voam
Na celebração desse inolvidável amor.
Já estamos quase no fim da prova,
Saindo do Portal da África,
Velocidade constante na aceleração,
Navegando ao teu lado, é sublimação.
Dezoito de janeiro de 2008,
Até parece um futuro no horizonte,
Perdido nas areias de Kiffa,
Descansaremos neste território,
Amando-se sem cessar os desejos,
Na aspiração do eterno amor à paz.
A vegetação nesta parte final,
É a marca de toda a Mauritânia,
Reluzindo por uma admirável vegetação,
Vilarejos, pessoas e animais.
Reduzo a velocidade deste Pajero,
Observo a natureza que Deus criou,
Não há forças contrárias e políticas,
Que possam destruir o Rally Lisboa-Dakar.
Entramos na fronteira do Senegal,
País mais próximo do Cabo Verde,
É aqui a Capital Dakar do Grande Rally,
Antigo Império Sudânico de Gana.
Hoje é vinte de janeiro de dois mil e oito,
Final da prova de tanto amor e paz,
Entregaremos ao povo do Senegal,
O maior retrato da paz em nossos olhos,
Unindo o povo desse planeta,
Na mais dura prova de automobilismo.
Avançamos para Saint-Louis,
A ex-colônia francesa na África,
Na ilha mais importante do Senegal,
No estuário do Rio Senegal, é brancura,
Com as brancas espumas do mar.
Meu amor! Cumprimos todo o roteiro,
Com velocidade recorde e emoções,
Os povos senegaleses aplaudem e gritam,
Com suas roupas coloridas, é uma benção.
Nas cores da insigne bandeira,
Está o lema: Un Peuple, Un But, Une Foi
É assim o Senegal de grupos étnicos,
Com a língua oficial o francês.
É por isso que amo a francesa,
A mulher da cor do sol, Christine Anabela,
Navegante em sua língua, estamos no Senegal,
E aqui parece tudo muito, muito legal.
Riquezas naturais se espalham,
Até na embocadura do Rio Senegal,
Desfilando beleza com suas plumas,
É o marco de uma verdade triunfal.
Senegal da Grande Mesquita de Ouakam,
Retrato de fé e caridade e irmandade,
Islamizada há muitos séculos e séculos,
Os impérios negros Mandingo e Uolof.
É Senegal com uma vida e cultura ativa,
É Dakar, a África Ocidental Francesa,
A menina dos olhos de toda a França,
Com atrativos e turísticos será uma lembrança.
Dakar, com belas avenidas largas,
Comercios espalhados pelas ruas,
Bazares, restaurantes e músicas,
Enfileiram a arte de um povo senegalês.
Próximo de Dakar se estende,
A Ilha do Gorée, patrimônio da humanidade,
Afluente de uma história triste,
Reinante dos povos temidos.
Assim, A África do Senegal é aqui,
Espalhando cultura pelo mundo,
Raízes de um povo senegalês,
Ventiladas nas asas Africanas.
No colorido dos senegaleses,
Vestidos na savana da África Ocidental,
A África é aqui no Senegal.
Onde o sol brilha com intensidade,
Nas melhores condições climáticas,
Em toda a orla costeira, é natureza,
Refrescando um suave beijo na francesa.
Avançamos para Saint-Louis,
Que não é São Luis do Maranhão,
A minha terra tão querida – Brasil.
A ex-colônia francesa na África
Na ilha mais importante do Senegal,
No estuário do Rio Senegal.
Recomeçamos o retorno à Dakar,
Cansados e o povo em caravana,
Seguiam os rastros do Pajero full,
Enlameado escrito: “AMOR E PAZ”
Estamos na Etapa 15 em Dakar,
Flores, bandeiras e gritos de alegrias,
Fazem o motor roncar num gesto de amor,
Nas terras africanas, ali é o Rally Dakar.
Que rompeu as adversidades impostas,
Demonstrando que o Rally Lisboa-Dakar 2008,
Jamais fora vitimado ou golpeado,
Recebendo o carinho do povo senegalês,
Hospitaleiro, gentil e amante da natureza.
Final da competição e provas,
O Rally Lisboa-Dakar 2008,
Venceu os insurgentes do deserto.
Recebendo nas areias do Lago Rosa,
Das mãos do Presidente do Senegal,
Abdoulaye Wade, um abraço fraterno.