Perdi-te num voo, em que me distrai
quando flutuei em sonhos
quando julgava que o fim não existia
pelo menos tão rápido
ou que não fosse tão curto
de sobrevivência.
Como poderia Eu não sonhar
tamanha era a grandeza dos sentimentos
assim como eram fortes as emoções.
Perdi-te num voo, em que me distrai
e fui além mar
onde me encontrei e julguei
que agora é que era a hora de tudo Ser.
Como poderia Eu não me resgatar
se naquele presente a Vida oferecia-me
a extensão de mim
a sequência entre o Ser...o Querer...
e a possibilidade de Alcançar.
Perdi-te num voo, em que me distrai.
E agora fujo, até de mim.
Perdi-te
e não me perdoo-o.
(27.03.15)
Luka